O documentário “2075 – Les temps changent”, apesar de ter sido elaborado em 2008, mostra uma possilibilidade de futuro distante, mas que, de certo modo, já começamos a observar seus traços hoje em dia em nosso país. São exemplos: a falta de água em diversas regiões, tempestades devastadoras em outras e altas temperaturas. Além disso, nos alertar que a água poderá ser motivo de guerras e disputas no futuro.
O documentário apresenta uma visão futurística de como as mudanças do clima poderão afetar o planeta não somente sob a ótica ecológica, mas também sob as óticas econômica e geopolítica. Essa previsão é apresentada de forma lúdica, como não poderia deixar de ser já que se passa em 2075, por meio da história de quatro personagens que se encontram em locais diferentes do planeta cujas vidas são afetadas pelas possíveis mudanças do clima. Baseado em estudos científicos internacionais, "2075: Les temps Changent" é uma ficção baseada no processo de aquecimento global. Ele fornece uma ilustração do que poderia ser a vida na Terra em 2075. O cenário é baseado no IPCC (o grupo de cientistas nomeados pelo estudo das Nações Unidas sobre o aquecimento global e que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2007).
O documentário mostra os grandes eventos que poderão ocorrer se a temperatura do planeta aumenta em 3 graus Celsius, durante o século XXI. Em 2075, o nível do mar subiu, destruindo culturas, inundando muitos países, regiões e ilhas. São milhões os refugiados do clima. O continente Africano tornou-se um vasto deserto. O sol queima tudo. Nada cresce. A população é forçada ao êxodo para o norte que selecionam quem pode migrar com base em critérios rigorosos como: estado de saúde, idade e força física. 80% da população mundial vivem em cidades. A grandes cidades do mundo proibiram o uso dos automóveis; os eixos principais de transportes são ocupados por linhas elétricas. Falta água em algumas partes do mundo e em outras a chuva causa estragos, ameaça represas e inunda cidades. Ao norte o gelo do mar desaparece anualmente e foi aberta uma nova rota marítima entre o Pacífico e o Atlântico. A poluição, as guerras, as mudanças climáticas e o desmatamento reduziram 40% das espécies animais.
Por fim, lembro que estudamos o futuro não para tentarmos adivinhar o que vai acontecer, mas para que, de posse dessas informações, possamos repensar nossos investimentos e planejarmos a construção do futuro desejado. Investindo hoje para evitarmos que eventos indesejáveis aconteçam e que os desejáveis se realizem.
https://www.youtube.com/watch?v=70uKhEJG8gU
Elaine Marcial
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