Há um erro
comum cometido durante o processo de produção de informação estratégica que é
negligenciar a “Lei dos Grandes Números”. Essa Lei, que sustenta a boa análise
estatística e que garante a possibilidade de boas inferências estatísticas, não
é considerada por alguns analistas que ao se basear em poucas observações
realizam inferências em relação a uma população, ao presente e ao futuro.
Entretanto,
quando tratamos de estudos de futuro, projeções realizadas com base em longas
séries temporais, substanciadas na Lei dos Grandes Números, pode não refletir o
que irá realmente ocorrer, por maior acurácia científica. Por outro lado poucas
observações, também chamadas de sinais fracos, podem ser os grandes reveladores
dos acontecimentos futuros.
Então,
quando devemos usar um ou outro? Como fazer boas previsões? Em que devemos nos
basear?
Na
realidade é impossível fazer boas previsões, pois o futuro é múltiplo e
incerto. Ele muda a todo instante, pois é o resultado das ações dos atores no
ambiente associado ao resultado do confronto entre suas estratégias e não do
comportamento de variáveis observáveis.
Sendo
assim, o principal objetivo de estudarmos o futuro não é para fazermos
previsões e tentarmos antecipar o que vai acontecer, mas identificar as
possibilidade de futuro que se apresentam a partir do presente e fazer apostas
no sentido de construir o futuro desejado.
A ciência
ajuda os estudiosos do futuro contribuindo com a produção de informações de
qualidade as quais são importantes para o desenho e compreensão das opções
estratégicas. Mas é a decisão associada a ação e seus resultados no ambiente
que vão delinear o futuro que está por vir.
Sendo
assim, você já fez suas apostas? Já partiu para construção do seu futuro
desejado? Elas foram baseadas em informação e na análise das possibilidades
futuras? Lembrando que sem arriscar ninguém constrói o futuro desejado, mas você
pode avaliar seus riscos, e decidir com maior segurança se tiver boa informação.
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