A aceleração das mudanças tecnológicas, tanto
em escala e escopo quanto em impacto econômico, é considerada como apenas a
ponta de um iceberg. Esta é a segunda força citada pelo estudo apresentado pela
McKinsey, que já havia divulgado.
No estudo eles destacam que a diferença de
hoje em dia para o passado esta relacionada tanto a onipresença da tecnologia
em nossas vidas quanto a velocidade das mudanças. A conectividade associada ao
volume de informação disponível, tanto para a pessoa comum quanto para os
negócios, amplifica as mudanças.
A conectividade, a convergência, a
interatividade, a velocidade e a ubiquidade são forças tecnológicas que atuam
no ambiente há quase duas décadas. Entretanto, hoje em dia se tornaram grandes
forças econômicas e sociais, principalmente em função dos avanços das
tecnologias da informação e da comunicação (TIC). Elas alteram a forma como a
sociedade se organiza, a natureza do trabalho, a estrutura de produção, a
educação, a forma como as pessoas se relacionam e até mesmo a utilização dos
períodos de lazer, por exemplo.
Se focarmos nos avanços da nanotecnologia,
biotecnologia, automação e robótica, associados com os avanços das TIC e se
considerarmos ainda os resultados da atuação integrada dessas áreas, podemos arriscar
em afirmar que estamos caminhando para um mundo muito diferente do que vivemos
hoje em dia.
Os impactos desses avanços tanto na
expectativa e na qualidade de vida, quanto nas relações de trabalho e
desenvolvimento de novos materiais serão infinitos. Se ainda associarmos os
avanços da internet das coisas e da impressora 3D, tudo isso suportados por big
datas, pergunto: em que mundo estaremos vivendo até o final do século XXI?
O físico Michio Kako apresenta em suas
palestras um mundo de possibilidades. Mas pensando na nossa realidade surgem
novas perguntas: O quanto estamos preparados para aproveitar essa nova era?
Seremos centros inovadores ou nos manteremos como mercados exportadores de
matéria prima e consumidores de produtos industrializados importados ou apenas
montados aqui? Se queremos mudar essa condição, que ações devemos desencadear
hoje para a construção de um futuro diferente do nosso presente?
Boas reflexões!
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
DOBBS, Richard; MANYIKA, James; WOETZEL, Jonathan. The four global forces breaking all the
trends. McKinsey
Global Institute, Apr. 2015. Disponível em: http://www.mckinsey.com/insights/strategy/the_four_global_forces_breaking_all_the_trends
. Acesso em 25 maio de 2015.
Michio Kako. What does the future look like? 2013. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_UgE-NhcmbM . Acesso em 25 jun. de 2015.
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